A vida simples do campo !!!

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domingo, 2 de outubro de 2011

A vida no campo

O sabor inesquecível do tempero mineiro


Feijão-tropeiro, angu, tutu a mineira, são algumas das diversas receitas típicas de Minas Gerais. Experimentar essas delícias não é nada difícil para os belo-horizontinos já que a diversidade é o prato principal em todos os restaurantes tradicionais, bares e eventos existentes na capital. O turista e o belo-horizontino podem saborear da refeição mais sofisticada até a mais simples sem deixar de lado o tempero de Minas.

O fato de cada Estado ter sua característica faz com que a gastronomia do país seja bastante variada e com sabores únicos. Nelsa Trombino,chef de cozinha da capital mineira, afirma que a comida em Belo Horizonte é saborosa e está entre as melhores do mundo. “Os grandeschefs já estão aderindo à comida regional. Esse gostinho diferente de cada cidade é o que faz as pessoas se reunirem em um mesmo lugar para comer e conversar”

Desde o começo de sua carreira, na década de 1980, achef prepara tudo pessoalmente. “Faço questão de colocar a ‘mão na massa’. Tutu de feijão, carne de porco, carne de frango, lombo, couve e angu são fundamentais para as minhas receitas.”

Segundo dona Nelsa, os restaurantes mineiros apostam no bem-estar do consumidor, transformando-se em verdadeiras fábricas de alimentos que produzem desde o prato principal até a sobremesa. Além disso, as versões mais leves dos pratos tradicionais demonstram a preocupação com a saúde e a qualidade da alimentação. “A comida mineira pode ser preparada com muito amor, pouca gordura e técnica”, revela.

Comida sofisticada com gostinho de mineiridade

A alta gastronomia também já tem seu espaço em Belo Horizonte. Daniel Lieb, chef de cozinha de um restaurante italiano, sempre utiliza em pratos sofisticados ingredientes tipicamente mineiros, como pimenta biquinho, queijo canastra, couve e cachaça. O Risotto Bello Orizonte –linguiça de pernil flambada na cachaça, queijo canastra, ovo de codorna e couve refogada –, preparado por ele, é a mistura da tradição italiana com a simplicidade mineira.

Segundo Lieb, a culinária sofisticada já está sendo vista com outros olhos. Em Belo Horizonte, existem associações que movimentam a alta gastronomia mineira, promovendo festivais gastronômicos que valorizam a mistura de ingredientes tipicamente mineiros e sabores diversificados. “Essa mistura torna a comida sofisticada mais acessível a todos os gostos. É muito importante que as pessoas comecem a dar importância ao que existe por aqui e nunca se esqueçam da verdadeira culinária mineira”, afirma.

Apesar de toda a movimentação para difundir a alta gastronomia, para o chef de cozinha, o prato que mais combina com a cidade é, sem dúvida, aquele que faz parte do cardápio da comida de buteco. “Os petiscos de comida de boteco encontrados em todos os cantos da cidade são a cara da capital mineira. Como a regionalização é forte, é a tradição que promove as diferenças nos sabores”, finaliza.

Pão de queijo e Tropeiro

A história do pão de queijo e do tropeiro é antiga e já se tornou marca registrada de muitos restaurantes em Belo Horizonte. Tudo começou quando houve o crescimento do comércio de Minas e das demais regiões brasileiras, após 1822. Desde então, as tropas, que eram um conjunto de burros conduzidos pelos tropeiros e os comerciantes que iam e vinham, traziam e levavam cachaças, sementes, sal e vasilhames. Essas pessoas se alimentavam de produtos duráveis e secos como as carnes salgadas ou guardadas envoltas por banha de porco para melhor conservação, farinha com feijão, sementes, brotos nativos e caças abatidas no meio do caminho. Daí começou a ser conhecido o famoso feijão-tropeiro.

Já no final do século XIX, a expansão das fazendas mineiras inclui de maneira definitiva o leite e seus derivados no cardápio. O queijo de minas se tornou o símbolo máximo da mineiridade e, dele, surge o pão-de-queijo. No começo, queijo de minas era um biscoito feito com polvilho e degustado pelos senhores das fazendas. Hoje, tornou-se um produto conhecido em todo o país e apreciado até em outras línguas.

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